segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

até(a)kino(e)logia shame-shunga e L(eaves)O(f)G(rass)

De São Gabriel, fronteira oeste do RS, postando comentários sobre tecnologia e Leaves Of Grass(Walt Whitman)
Estou imersa na Heath Anthology estudando LOG, um dos pontos a serem sorteados para a prova didática de um concurso para docente. Nos intervalos, ocupo-me de tarefas, que , em língua inglesa, "the perfect expresssion of the inexpressible", se diria "menial", tais como fazer pagamentos e depósitos bancários, transferências, etc. Para quem não recebe há cerca de 100 dias, essas tarefas assumem a grandeza heróica cantada por Whitman em Song of Myself, as tarefas do homem comum compartilham da grandeza, da virtude e da verdade do heróis, sem ficar devendo nada ao mito.
O hotel em que me hospedo não disponibiliza serviços eletrônicos de qualquer tipo, o que me obriga a u$ar o telefone e a recorrer a hora$ em Lan-houses ou cyber-cafés. Sim, há lan-houses e cyber cafés em São Gabriel. Um desses estabelecimentos só opera no período da tarde, outro, opera no turno da manhã, intervalo para almoço e no turno da tarde, só que não pude imprimir documentos que scanerizei porque - pasmem - a impressora estava sem tinta... Optei por um serviço de xerox, onde havia uma impressora multifuncional também. Ali solicitei o mesmo serviço, mas, pasmem, a super mega multi hyper funcional da Samsung (que me lembrou do termo shame-shunga= sangue-suga em Gabrielês; novamente sob a influência de Whitman) não conta com distribuidor de cartuchos na cidade... Mas o garoto prometeu que à tarde o irmão dele chegaria de Porto Alegre com tinta... vermelha, como o sangue que me têm sugado... Tecnologia shame-shunga, só funciona a sangue-suga, Samsung.

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